Obras em Carteira

Uma obra começa sempre por uma idéia.
Aqui se guardam os esboços daquelas que poderão, um dia,  vir a transformar-se em
"Obras em construção" e, desejavelmente, em "Obras Feitas".
Sugestões, comentários ou críticas são bem vindas aqui.

Carteira de Encomendas

Este ano vamos (re)ler:


© Guimarães Editores

A Tempestade de Ferreira de Castro















© Tinta da China


O Retorno de Dulce Maria Cardoso  
             











Apontamentos:



MÚSICA
 Orquestra Metropolitana de Lisboa publicou o Programa para Janeiro de 2013.




CINEMA

Casa da Achada - Centro Mário Dionísio vai realizar, durante o 1º semestre de 2013, um Ciclo de Cinema dedicado ao tema "Dinheiro".  A entrada é livre (*) e o programa, do qual se exibe cópia a seguir, pode ser encontrado aqui.


Ciclo Cinema: Dinheiro para que te quero
Ciclo Cinema: Dinheiro para que te querem

Todas as segundas-feiras às 21h30


Cartaz Ciclo Cinema: Literatura e Cinema
Abre-se um jornal – quando ainda se faz esse gesto antigo – e parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado – a poupança até tem direito a dia mundial –, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora. Créditos e débitos. Dívidas. Bolsas, subsídios, descontos, taxas, impostos.
Greves e manifestações até pertencem agora às páginas de «economia». O preço pelo qual se compra e vende um quadro mais ou menos célebre – ou então o seu roubo – pode ser manchete, assim como o vencedor da lotaria, do totobola, do totoloto, do euromilhões.
Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar. Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades... com o dinheiro ao centro.
Muitos – pobres e ricos – vivem para ter dinheiro, para o dividir ou multiplicar – e, os mesmos ou outros, para o gastar. Não se pode
viver sem dinheiro. pelo menos nesta nossa
sociedade.
O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior do que os anteriores. E não veremos tudo o que valeria a pena ver. Alguns filmes que neste ciclo caberiam (por exemplo, A quimera do ouro, O quinteto era de cordas, Stavisky) não os passamos agora porque entraram em ciclos anteriores.
Era impossível a 7.ª arte (a literatura, o teatro, antes dela…) não se ocupar do dinheiro. O dinheiro está no centro do mundo e no centro de muitas tragédias e de muitas comédias.
Este ciclo vai, assim, percorrer quase um século de cinema: Aves de rapina de Erich von Stroheim é de 1924, capitalismo - uma história de amor de Michael Moore e erro do banco a vosso favor de Gérard Bitton e Michel Munz (não passou nos cinemas em Portugal) são de 2009. Do mudo ao sonoro, do preto e branco à cor. São 24 filmes de 24 realizadores, produzidos em países vários: EUA, França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal…
E que, aliás, precisaram de dinheiro para serem feitos, distribuídos, vistos, transformados em dvd – independentemente dos seus maiores ou menores orçamentos e das muitas ou poucas receitas de bilheteira.
Chamamos a atenção para uma sessão difícil de que não podíamos prescindir: um filme mudo de mais de três horas – dinheiro de Marcel l’Herbier. E para todos os outros filmes, evidentemente, que nos farão (re)descobrir cinematografias  sempre a (re)descobrir e nos farão pensar sobre aquilo em que vale a pena pensar. 
Filmes que, ao longo de seis meses, nos farão rir e chorar.

© Centro Mário Dionísio -Casa da Achada
clicar no programa de cinema para ver maior.


(*) As actividades da Casa da Achada são gratuitas. No entanto para sobreviver todas as ajudas são bem recebidas. Para ajudar visitem esta página.    



Passeio de Varino no Tejo 

O vento já foi o grande motor dos barcos para atravessarem o Tejo.
Hoje, tempo da ditadura dos motores de explosão, poucos são aqueles que já sentiram o prazer do vento a beijar-lhes a face enquanto "empurra" o barco em que viajam.

Estamos a pensar em cruzar o Tejo a bordo de uma embarcação tradicional. Para tal já contactamos a Câmara Municipal do Seixal, que ainda não nos pode dar datas nem preços.

Aguardemos então. 
Varino "AMOROSO" a sulcar as`águas do Tejo

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