Isto a propósito da feira do livro do Continente, onde encontrei o livro que dá título a este Post e que, após folheá-lo, decidi que o tom da escrita poderia dar uns momentos de riso descomprometido.
Estamos perante um autor que mostra uma boa relação com a escrita e que se entretém a "falar" directamente para o leitor.
O primeiro personagem principal - Carta Branca - é de um humor simples e directo, o que leva a uns momentos de leitura onde o riso é natural.
Dos diversos conhecimentos, que Carta Branca espalha no livro, dois têm de ser retidos:
- A adoptar no meu local de trabalho: G.P.O. (É favor ler o livro para saber o que é);
- Ter atenção às designações dadas a departamentos ou serviços: estes serão designados pelas suas iniciais (e depois lá vêm as confusões).
Quanto ao outro personagem principal - Bonifácio - é apenas mais um "Bom Malandro" (*1) dos que andam por aí a tentar imitar os "Malandros do Costume" (*2).
Quanto a D. Perpétua: paz à sua Alma.
De resto, sem estarmos perante uma obra maior, o livro proporciona uma tarde de praia descontraída e bem humorada.
(*1) - Espero que o Mário Zambujal não afine com a utilização do termo.
(*2) - Não sei quem possa afinar com a utilização deste termo por desconhecer o autor, mas, desde já, fica aqui a confissão que aquele não foi inventado por mim, pelo que qualquer conotação política do mesmo não é da minha exclusiva responsabilidade.
1 comentário:
Estou a gostar de ler este livro e vou amanhã apresentá-lo lá na escola. Acho que também vão gostar...
Um abraço para o autor
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