Prémio Literário Leya 2011
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| © Leya |
Este engenheiro electrotécnico enfrentou o desemprego com a realização de um desafio pessoal: a escrita de um livro, conforme explicou, em 2 de Maio de 2012, na comunidade de leitores da livraria Almedina do Saldanha em Lisboa.
O livro relata a história de uma família marcada pela ditadura e pela guerra colonial.
O personagem principal: Duarte Mendes, pianista talentoso, cuja história é contada em paralelo com a das duas gerações anteriores, apenas surge após a apresentação de Celestino cuja vida terá um segredo que se espera revelado no fim da história.
A criação desta obra constitui em si mesma matéria para uma ficção: não é vulgar um desempregado ganhar 100.000 Euros como prémio de uma primeira obra de ficção.
O próprio autor o afirma:
Uma excelente conversa com o autor pode ser lida na entrevista de Clara Silva do jornal iOnline de 6 de Abril de 2012.
No fim da leitura sente-se que uma nova voz apareceu no panorama literário português e que temos Escritor. Mas a aparente falta da ligação final entre as diversas histórias e o grande êxito desta primeira obra cria uma certa apreensão sobre as próximas obras.
No fim da leitura sente-se que uma nova voz apareceu no panorama literário português e que temos Escritor. Mas a aparente falta da ligação final entre as diversas histórias e o grande êxito desta primeira obra cria uma certa apreensão sobre as próximas obras.
João Ricardo Pedro incluiu algumas partes que, por interessantes que sejam, seriam dispensáveis para o evoluir das histórias. No entanto nesses textos que para o fluir das histórias se poderão mostrar supérfluos o autor demonstra um gosto e uma boa capacidade para a descrição dos detalhes.
Fica a certeza que apareceu alguém que se continuar a ouvir a sua voz interior poderá surpreender-nos ainda mais, quer pela forma como escreve, quer pelos laivos de humor que têm algo de Queirosiano.
Recomendação: Importante ler
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