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Descobrir uma história preservada há séculos no fundo do mar português
Não é um romance! Mas lê-se como um romance.
Não é um livro de História! Mas aprende-se Portugal.
Não é um manual de mergulho! Mas compreende-se o meio
subaquático.
É com esta integração de características que o livro de Mónica Bello “A Costa dos Tesouros” nos apresenta os testemunhos da História Marítima de Portugal que os mares guardam, muitas vezes com mais “carinho” que os homens.
É com esta integração de características que o livro de Mónica Bello “A Costa dos Tesouros” nos apresenta os testemunhos da História Marítima de Portugal que os mares guardam, muitas vezes com mais “carinho” que os homens.
Da experiência dos jornais, Mónica Bello traz uma escrita
fluida que impele o leitor a prosseguir até ao esgotamento das páginas e fique impregnado pela paixão que a autora nutre pela Arqueologia subaquática.
Estamos perante a primeira obra que concentra informações dispersas sobre o tema, possibilitando a aquisição de conhecimentos de uma forma rápida e acessível, quer a “curiosos”, quer a académicos.
O livro tem a sua origem remota – nas palavras da autora – numa reportagem efectuada em 1997 sobre as escavações arqueológicas levadas a cabo em São Julião da Barra por uma equipa do Centro Nacional de Arqueologia Subaquática (pág. 108), onde não foi autorizada a mergulhar por falta de habilitação para tal. No mês seguinte foi tirar o curso de mergulho e desde então tem participado em diversas campanhas de escavação subaquática.
Esta obra, que, obviamente, obrigou a árduo trabalho de
pesquisa de diversas fontes, abarca os vários aspectos da Arqueologia
subaquática: a História Universal e Portuguesa, a descrição dos naufrágios
identificados, lendas e narrativas e até
os aspectos legais da actividade.
No final fica a vontade de, talvez, também nos aventurarmos a “bisbilhotar” o que o mar guarda, nem que seja para desfrutar a beleza que o
meio aquático sempre apresenta aos seus visitantes.
Para ilustrar o que aqui se afirma muitos trechos
poderiam ser seleccionados, mas o seguinte mostra como atractiva e sinteticamente
se pode descrever um achado Arqueológico: a descoberta, a preservação, o
passado e o futuro:
Aveiro A (Portugal) –
Destroços de um navio, datado de meados do século XV, encontrados em 1992 no
canal da Mira, ria de Aveiro, por um apanhador de casulo. Tem vindo a ser
escavado sistematicamente desde 1994, projeto que desde a sua origem teve como
arqueólogo e investigador responsável o diretor do Centro Nacional de
Arqueologia Náutica e Subaquática, Francisco Alves. Os artefactos encontrados
representam a coleção de cerâmica comum mais completa que se conhece da época
dos Descobrimentos. Dada a importância do achado, este foi o primeiro sítio
arqueológico subaquático do país a receber proteção legal. Em 2001, A Câmara
Municipal de Ílhavo assinou um protocolo com o então Instituto Português de
Arqueologia, visando a musealização deste notável vestígio nas proximidades do
local onde foi encontrado, em museu monográfico a construir. (pág. 326).
Em resumo estamos perante uma grande obra de divulgação
científica acessível a qualquer tipo de leitor.
Também a TVI lhe dedicou a sessão do programa "Livraria Ideal" de 17 de Março de 2012, que pode ser vista aqui.
Decorreu na Culturgest, em 11 de Abril de 2012, um encontro com a “Mónica Bello”, organizado pelos Serviços Sociais da CGD, onde se comprovou a qualidade da obra e da autora.
Decorreu na Culturgest, em 11 de Abril de 2012, um encontro com a “Mónica Bello”, organizado pelos Serviços Sociais da CGD, onde se comprovou a qualidade da obra e da autora.
Aqui fica o testemunho do evento:
FILME A INCLUIR APÓS EDIÇÃO
Em conclusão: Esta obra foi a jóia da semana. Recomenda-se a sua leitura.
Em conclusão: Esta obra foi a jóia da semana. Recomenda-se a sua leitura.
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